A seguradora digital Pier está conversando com a International Finance Corporation (IFC), o braço financeiro do Banco Mundial, para um aporte de US$ 5 milhões (R$ 27 milhões). A insurtech, criada há quatro anos com apenas um produto, seguro para roubo de celular, está em expansão e pretende usar os recursos para acelerar o crescimento.
A Pier recebeu em dezembro autorização definitiva da Superintendência de Seguros Privados (Susep) para atuar em todo território nacional. É um passo importante considerando que a seguradora foi, pouco mais de um ano antes, a primeira do País a ter aval para atuar no Sandbox da Susep, uma ambiente experimental criado para estimular empresas nascentes e inovadoras – exige menos capital e a atuação é limitada em relação a produtos.
A expectativa de permanência no Sandbox é de três anos, mas com uma capitalização, a Pier conseguiu dar um passo além. Em setembro do ano passado, recebeu US$ 20 milhões em uma rodada de captação série B, estágio de maturação no qual a startup começa a escalar o modelo de negócio, dando um passo para virar uma seguradora plena. Os recursos em negociação com o IFC fazem parte de uma capitalização pré-série C.
Entre os sócios da Pier, estão nomes como a gestora Monashees, a Raiz Investimentos, de Ivan Toledo, criador do Sem Parar, e um fundo do Mercado Livre. Do seguro de celular, a seguradora vem ampliando o leque de produtos. Em 2020, começou a atuar com seguro de automóveis.
Fonte: Esta nota foi publicada no Broadcast+ do Estadão e foi escrita por Altamiro Silva Junior.