Série C é a maior rodada já registrada por uma startup de saúde na América Latina
Os aportes milionários ainda não entraram em recesso. Nesta terça-feira (21) a startup de saúde (healthtech) Alice anunciou a captação de US$ 127 milhões em rodada liderada pelo conglomerado japonês SoftBank. Essa é a maior rodada já registrada por uma healthtech na América Latina.
A Série C acontece dez meses após a Série B e contou com fundos que já participaram de rodadas anteriores, Kaszek e ThornTree Capital Partners, e também com novos investidores: Allen & Company LLC, G Squared, Globo Ventures, StepStone. No quadro de acionistas ainda estão os fundos Canary, Endeavor Catalyst e Maya Capital.
Em dois anos, a Alice atraiu mais de US$ 174,8 milhões em investimentos. O anúncio de hoje evidencia o crescente interesse por startups do setor de saúde. Segundo a empresa de inovação Distrito, as healthtechs foram a terceira categoria de startups a receber o maior número de rodadas entre janeiro de novembro de 2021.
Lançada no mercado em junho de 2020, a Alice é uma gestora de saúde com uma carteira de 6 mil pessoas. A empresa está vinculada a 10 hospitais e mais de 200 laboratórios na região metropolitana de São Paulo.
“Agora, com mais capital, intensificaremos os investimentos em tecnologia, no Time de Saúde, em coordenação de cuidado e saúde baseada em resultados (value based health care) para continuar reconstruindo a saúde no Brasil” afirma André Florence, CEO e co-fundador da Alice.
Com o novo aporte, um dos planos da Alice é entrar no mercado corporativo. Esse movimento foi iniciado com a primeira aquisição realizada pela healthtech: a startup de atenção primária Cuidas, em novembro deste ano.
Além das duas rodadas de investimento e uma aquisição, a Alice também lançou em 2021 o seu super aplicativo. Com o produto, pessoas de qualquer lugar do Brasil podem tem ferramentas gratuitas de gestão de saúde e consultas digitais avulsas com nutricionistas, preparadores físicos e psicólogos, além de atendimento imediato com enfermeiros e médicos da startup.
FONTE: Por Letícia Toledo para a Infomoney
