Uma pesquisa recente realizada pela RDT com equipes de tecnologia de seguradoras e MGAs constatou que 85% dos profissionais acreditam que algumas áreas do mercado se apressaram em adotar a automação sem elaborar planos abrangentes de aprimoramento passo a passo para suas plataformas.
A RDT entrevistou 91 profissionais de equipes de tecnologia de seguradoras e MGAs, desde diretores de informação e CTOs até especialistas em sinistros e software, entre 23 de maio e 7 de junho.
A pesquisa constatou que a automação continua sendo o foco central das seguradoras e que o processamento de sinistros continua sendo a principal prioridade. 81% dos entrevistados identificaram essa área como a mais crítica, seguida pela administração de apólices (66%) e detecção de fraudes (53%).
94% dos entrevistados acreditam que uma maior automação do processo de sinistros seria benéfica para ajudar a lidar com os custos crescentes do processamento de sinistros. Entretanto, a precisão e a redução de erros surgiram como uma questão fundamental. 40% dos entrevistados disseram que um “ser humano no circuito” era essencial para os fluxos de trabalho automatizados, evidenciando a necessidade de supervisão humana no processo de automação.
Joe O’Connor, CEO adjunto da RDT, comentou sobre os resultados: “A automação está, sem dúvida, transformando o cenário de seguros, mas é imperativo que as seguradoras e as MGAs procedam com uma estratégia bem pensada e ágil. Os resultados de nossa pesquisa mostram claramente que, embora haja benefícios significativos a serem obtidos com a automação, uma abordagem ponderada utilizando tecnologia flexível combinada com supervisão adequada é essencial para evitar as armadilhas da implementação precipitada.”
“Um ser humano no circuito não é apenas uma salvaguarda; é um componente vital em muitos casos que garante a integridade e a precisão dos sistemas automatizados. Essa integração não é apenas um ideal teórico, mas uma necessidade prática que é alcançada com a tecnologia certa”, acrescentou O’Connor.